Solução perfeita: utopia ou realidade?
Por Larianne Rezende
Não nos sobra dúvidas de que a todo instante
estamos fazendo escolhas e buscando soluções para os nossos problemas diários,
seja a escolha da roupa que usaremos hoje, ou até mesmo o que comer no almoço.
Então, no mundo corporativo não poderia ser diferente não é mesmo?

Mas isso seria o mais aconselhável? Será que assim
o gestor estará tomando a solução cabível naquela circunstância? E é possível
alcançar a solução perfeita? Esses questionamentos foram estudados por alguns
teóricos organizacionais, sendo até hoje motivo de diversos debates.
Portanto, a proposta é fazer você, futuro
administrador, refletir sobre a questão da tomada de decisão no âmbito
corporativo. Mas para isso, você contará com as considerações as quais
chegamos.
Primeiramente, o início desse
processo se dá com a identificação do problema, o qual requer a atenção devida
do gestor e a implantação de uma solução adequada. A partir daí, o
administrador deve considerar as implicações que a sua escolha acarretará para
a organização. Uma vez que o ambiente externo não se condoerá com um possível
erro desse indivíduo. Logo, entendemos que no momento decisório deve se agir
com a máxima racionalidade, mesmo sabendo que a racionalidade absoluta não será
alcançada.
Chegamos ao ápice da tomada de decisão: sabemos que
uma organização está sob a influência de diversas pessoas. Será que o dirigente
tem a capacidade de prever o comportamento desses seres? E a resposta para essa
pergunta é um NÃO, com letras maiúsculas. Justificado pelo fato de que não há
como prever comportamentos e atitudes de alguém que é constituído por
sentimentos e anseios.

No entanto, agir dessa forma não é fácil... Motivo
nº 1: não existe solução perfeita, pois é impossível decidir algo tendo
conhecimento acerca de todas as opções e consequências, já o motivo nº 2
trata-se do sentimento de perda que nos toma quando optamos por uma solução e
deixamos as outras de lado (isso normalmente ocorre até quando temos 99,99% de
certeza de que essa é a melhor saída), e por fim o motivo nº 3 o qual coloca
sob os ombros do administrador a responsabilidade plena sobre suas atitudes e
decisões (assim, se algo der errado, só lhe dizemos uma coisa: a culpa é sua e
de mais ninguém).

Acredite que não há uma receita mágica para a
solução perfeita. O que verdadeiramente existe é aquela solução que será a mais
adequada para o seu contexto. Comece a praticar mais e a tomar decisões
baseadas em critérios estabelecidos por você. Enfim, seguindo esses conselhos o
mundo organizacional ficará repleto de decisões bem pensadas e avaliadas e
assim, decidir se tornará uma ação prazerosa para o gestor.